Gibraltar (Reino Unido), 14 de Junho de 1918.
A reunião das 07:00 da manhã, nesta
sexta-feira, está mais tensa do que de costume. Os britânicos se recusam a
olhar para os brasileiros (culpando-os pela morte de um deles). Muitos desejam
que eles voltem para o Brasil e os
deixem em “paz” (mesmo estando em Guerra)...
O Capitão
McGreen inicia a reunião pedindo um minuto de silêncio pelos dois pilotos
mortos na fatalidade...
Em seguida, volta a distribuir as missões entre
as esquadras... E os brasileiros devem patrulhar o espaço aéreo marroquino mais
uma vez!
E lá vai a esquadra Ômega... voando por Tanger...
Larache... Ouazzane...
Quando vocês notam que não estão sozinhos...
Hora de ação real! Perigo real!
Sempre haverá um número de inimigos idêntico
ao número de jogadores em cada “arena”; mas ao todo, serão 20 aviões alemães – o que dá dois inimigos para cada piloto
brasileiro!
E lembrem-se: 12 unidades de Combustível
já haviam sido consumidas no trajeto percorrido – e o grupo precisa de pelo
menos 10 para conseguir voltar
para a Base Aérea! Isto dá no máximo
18 turnos de Combate!
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Pelo menos três brasileiros são abatidos pelos
alemães... restando seis bravos “Sacis Voadores” em pé! E mesmo em
menor número (e com aviões ultrapassados), conseguem derrubar os vinte
inimigos!
Ao voltarem para a base e relatarem o ocorrido;
o Capitão McGreen imediatamente vai
ao centro de comando e aciona o alerta máximo – solicitando reforços à Londres...
Até este exato momento, não havia nenhum indício
de que os marroquinos estavam ajudando a Tríplice
Aliança; mas dada a proximidade com países aliados ao Império Otomano; muitos suspeitavam de sua participação –
acobertando o inimigo e facilitando a instalação de bases estratégicas...
Isto poderia alterar os rumos da Grande Guerra – pois a entrada do Marrocos no conflito (país africano
mais próximo da Europa) certamente
ameaçaria a Inglaterra, Espanha, Portugal e França;
atacando-os no seu ponto menos protegido militarmente...
Os brasileiros são dispensados do treinamento
militar na parte da tarde... e estão livres para aproveitar o fim de semana de
folga!
Hora de conhecer um pouco melhor da cidade de Gibraltar (seus bares, seus prostíbulos,
suas casas de chá); e também homenagear os quatro amigos mortos nestes últimos
dois dias...
Aos poucos, os ingleses vão mudando de atitude
para com os brasileiros...
Eles ficaram impressionados com a forma pela
qual os novatos encararam os alemães e derrubaram tantos inimigos! Por isso,
foram se aproximando... perguntando detalhes... e os convidando para tomarem um
uísque e fumarem cigarros com eles!
Na reunião de segunda-feira... o clima era bem
diferente de sexta!
Mas McGreen
tem más notícias...
- Caros pilotos... como todos ouviram, na sexta-feira, o
esquadrão Ômega perdeu outros três membros; num combate desonrado contra os
comedores de salsicha! E mesmo estando em número maior, a esquadra deles acabou
sendo derrotada por nossos companheiros! Aplausos para estes heróis...
E para surpresa dos brasileiros... eles de fato
aplaudiram! Sem ironia!
- Desde sexta-feira, venho tentando contato com Londres;
requerendo um efetivo maior de aeronaves nesta região; mas eles repetem que não
podem desguarnecer a Canal da Mancha... e que por hora, teremos que lutar com o
que temos por aqui! Em suma, companheiros... Estamos sozinhos!
A tensão entre os pilotos é evidente...
- Nesta segunda-feira; não teremos treinamento físico... As
esquadras Alfa e Beta permaneceram patrulhando as águas do Oceano Atlântico; Gama
terá que patrulhar sozinha o perímetro do Mediterrâneo; Delta e Zeta partirão
para o norte do Marrocos; e Ômega ficará de olho na Espanha... Perguntas?
Dispensados...
Após pouco mais de meia hora depois de
decolarem rumo à leste (em direção à Málaga);
bem próximos de Marbella; o grupo
percebe a aproximação de um único avião...
Todo vermelho, num tom escarlate que parecia
uma bola de fogo... movendo-se como um raio, cortando as nuvens e rapidamente
entrando na “arena” onde os brasileiros voavam tranqüilos...
Sim... era Manfred
Von Richthofen...
Sim... era o Ás dos Ases...
Sim... era o Barão Vermelho...
E sim... ele quer vingança!
O Barão Vermelho pilota a máquina voadora mais letal da Alemanha - dotada de poder de fogo, autonomia de voo e resistência incomparáveis! Assim como o Capitão McGreen, ele consegue fazer vários ataques por turno - cinco na verdade; e desloca-se sete vezes! Derrotá-lo será praticamente impossível - e quem disse que o grupo conseguiria?
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Mesmo voando sozinho, o Barão Vermelho será um adversário formidável...
E ceifará as vidas de outros três brasileiros... antes de dar "meia volta" e seguir em direção ao Mar Mediterrâneo - possivelmente em direção ao Marrocos!
Obviamente, a aeronave dele é muito mais rápida que a dos jogadores - e tentar segui-lo é extremamente perigoso (além de uma perda de tempo)! O jeito é retornar para a base... informar os superiores... e honrar os mortos!
No fim da tarde, membros das esquadras Gama, Delta e Zeta também relataram encontros com o Barão Vermelho - e muitos pilotos não voltaram para Gibraltar...
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